Olá famílias tudo bem?
Como vocês estão?
Vocês já pararam para pensar sobre a nossa saúde mental durante essa pandemia ? E das crianças? Como será que estão mentalizando e absorvendo esse período?
Hoje vamos demonstrar pesquisas sobre o assunto que podem nos ajudar como agir nesse período para que nossas crianças fiquem bem,saudáveis mentalmente e por consequência felizes.
A SAÚDE MENTAL DAS CRIANÇAS DURANTE A PANDEMIA.
Cuidar das crianças e dos jovens exige um esforço conjunto entre família, sociedade e Estado. Estes devem ser uma rede coletiva com apoio de forma integral e com abordagens humanizadas pautadas pelo cuidado e pela escuta. A criança precisa ser protegida na integralidade dos seus direitos e ter o seu direito de infância respeitado. O não cumprimento da proteção à criança e a adolescência pode trazer experiências traumáticas que deixam marcas significativas e até indeléveis, com prejuízos sociais, psicológicos, físicos por muitos e muitos anos, diz Claudia Mascarenhas, Diretora Clínica do Instituto Viva Infância. Crianças e adolescentes não são o foco de maior preocupação no contexto da pandemia que vivemos. Embora sejam igualmente infectados, apresentam manifestações clínicas mais brandas do que adultos e idosos. Entretanto, o impacto da pandemia sobre a sua saúde mental deverá ser da mesma magnitude, talvez maior. A expectativa é que as consequências do isolamento social, da ameaça contra a vida e das perdas econômicas sobre a saúde mental da população – inclusive de crianças e adolescentes – representem uma “segunda onda” da pandemia, com enormes custos sociais. É durante a infância e adolescência que os transtornos aparecem afetando indivíduos normalmente saudáveis em plena fase produtiva e de desenvolvimento, com prejuízos cumulativos até a idade adulta. O surgimento de transtornos mentais, que ocorre mais frequentemente naquelas crianças mais vulneráveis, propaga e perpetua as desigualdades sociais já existentes. Ao antecipar as consequências da pandemia sobre a saúde mental de crianças, e entendendo como os transtornos mentais se instalam, podemos preveni-los.
Mas o que se pode fazer para atenuar os efeitos da pandemia em crianças e adolescentes?
Deve-se conversar com eles sobre as atividades prioritárias do dia a dia, das necessidades básicas da casa, da divisão de tarefas e obrigações. Deve-se organizar os horários do trabalho de cada um dos pais, tentando intercalar os períodos para os demais afazeres da casa e das crianças;
Conversar com crianças e adolescentes sobre a situação atual, com linguagem simples e adequada para cada idade da criança. As orientações devem ser transmitidas de forma tranquila a fim de evitar a elevação do estresse, do medo e da ansiedade no nível de chegar a comprometer a imunidade e saúde mental.
Manter a dieta e a ingestão de líquidos adequada para cada idade. Os alimentos possuem papel no crescimento, na prevenção de doenças e na formação da arquitetura cerebral. O aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e mantido até os dois anos é de grande relevância. Chamar atenção para o sobrepeso e obesidade.
Intercalar períodos de atividades físicas dentro do lar em mais de um horário do dia nos turnos da manhã e da tarde e, se possível, fazer as atividades em conjunto, pais e filhos. Estimular a criança e o adolescente a ser criativo para realizar essas atividades em casa que podem ser de circuitos feitos com travesseiros e garrafas plásticas, pular corda, dançar, artes marciais dentre outros.
O brincar com as crianças contribui para o desenvolvimento integral saudável, fortalece as competências essenciais para a vida e reduz as fontes de estresse. É também útil para que a criança consiga expressar com segurança suas emoções, seus processos íntimos, seus desejos, inclusive sendo capaz de dar apoio a relacionamentos responsivos. O direito de brincar é o primeiro direito que uma criança precisa exercer com dignidade na sua infância.
Não é possível estimar o custo que a atual pandemia terá sobre a comunidade global. O que é certo é que eventualmente a imunidade de rebanho será alcançada, a economia se reconstituirá, mas as marcas sobre a saúde mental da geração atual de crianças e adolescentes permanecerão. Temos de começar a trabalhar já para atenuá-las, transformar risco para doença em oportunidade para desenvolvimento e garantir que uma “segunda onda” da pandemia relacionada a transtornos mentais seja prevenida.
Que tal brincar com as crianças? Assista ao vídeo e, se possível, realize a brincadeira. Proponha outras brincadeiras com as crianças. Caso queira mandar, fotos, vídeos ou relatos sobre esses momentos, ficaremos muito felizes!
Fontes: Portal Lunetas, Jornal USP, bonde.com/saude
Seguindo o narrado no texto com relação a importância da brincadeira sugerimos hoje a brincadeira de ping pong com balão. Uma brincadeira fácil de fazer em casa e super divertida.
Esperamos que gostem e tenham momentos memoráveis em família!!!
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