Olá famílias, tudo bem? Como estão?
Esperamos que estejam todos bem!
Sabemos que o atual cenário pandêmico mudou drasticamente a rotina das famílias. A correria e o aumento de demandas impostas pela atualidade, causou também um aumento inevitável do uso de aparelhos eletrônicos por adultos e crianças.
Com a necessidade do isolamento social, as atividades ficaram limitadas e é inevitável nesse cenário, que as crianças tenham acesso à televisão, computadores, videogames, tablets ou aparelho celular com maior frequência.
Mas como podemos controlar esse momento de acesso às telas, para que seja saudável e não cause danos futuros?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou, no fim do ano passado, um conjunto de orientações sobre exposição às telas e seus possíveis efeitos nocivos, de acordo com as idades e as etapas do desenvolvimento cerebral, mental, cognitivo e psicossocial das crianças e adolescentes..
A SBP alerta que a exposição constante às telas pode aumentar a ansiedade, estimular um comportamento violento ou agressivo, causar transtornos de sono ou de alimentação, prejudicar o rendimento escolar, afetar relações em sociedade, facilitar o incentivo à sexualidade precoce, e expor a criança precocemente a drogas, entre outros..
Entre as orientações estão: evitar a exposição de crianças com menos de dois anos às telas, mesmo que passivamente; limitar em até uma hora por dia o consumo de telas por crianças de dois a cinco anos; em até duas horas por dia por crianças entre seis e 10 anos; e em até três horas o uso de telas e jogos de videogames por crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos.
As seguidas horas diante de uma tela, seja do celular, do tablet, do computador ou da televisão apresentam reflexo na saúde dos olhos de crianças e adolescentes brasileiros. Uma pesquisa do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostra que o número de crianças que usam óculos de grau dobrou nos últimos dez anos, e quatro em cada dez apresentam problemas de miopia, ou seja, há dificuldade para se enxergar com nitidez tudo o que não esteja próximo, reflexo dessa explosão tecnológica e de seu uso excessivo e desenfreado.
Como vimos as tecnologias estão presentes e não tem como negá-las ou evita-las, mas podemos nos policiar e controlar o acesso das crianças para que não ocorram danos futuros á saúde.
Segue entrevista com um oftalmologista sobre exposição de crianças e adolescentes às telas, bem como o Manual de Orientações da SBP na íntegra.
Sugestão de leitura:
Que alegria!
Autor: Celso Sisto
Editora Paulinas
Que alegria! Varal de Histórias: